CENTENÁRIO DE ERNESTO DE SOUSA 1921 / 2021 - 22
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CEMES NEWSLETTER - Inaugurações simultâneas 27-09-2021
Ernesto de Sousa, Exercícios de Comunicação Poética com Outros Operadores Estéticos : Galerias Municipais de Lisboa Quadrum e G. da Índia
Esta exposição dedicada à obra proteiforme de Ernesto de Sousa (1921-1988), organizada por ocasião do centenário do nascimento do artista, poeta, crítico, curador e cineasta da vanguarda portuguesa, pretende prestar homenagem à sua abordagem caleidoscópica da arte através de uma perspetiva dialógica intergeracional e trans-histórica da sua obra e dos seus arquivos.
Ecoando a questão da hierarquia, da autoria e a complexidade de privilegiar ou dividir as práticas múltiplas e complementares de Ernesto de Sousa – cujo lema “O Teu Corpo é O Meu Corpo, O Meu Corpo é O Teu Corpo” funciona como manifesto poético –, a obra, o arquivo e o documento serão convocados para uma releitura e um deslocamento através da intervenção pontual de uma geração atual de artistas portugueses e internacionais enquanto diferentes “operadores estéticos”.
José de Almada Negreiros, Oficina Arara, Pedro Barateiro, Isabel Carvalho, Salomé Lamas, Hanne Lippard, Sarah Margnetti, Franklin Vilas Boas Neto, Rosa Ramalho, Nils Alix-Tabeling, Treffen in Guincho*, Nora Turato, Ricardo Valentim * Hugo Canoilas, Clothilde, Vasco Futscher, Sophia Hörmann, Fernando Mesquita, Thea Möller, Sofia Montanha, Pedro Diniz Reis, Maddison Rowe, Andreia Santana, Anna Schachinger.
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MEU AMIGO
OBRAS E DOCUMENTOS DA COLEÇÃO ERNESTO DE SOUSA (1921-1988)
MNAC - Rua Serpa Pinto 2021-05-18 - 2021-09-26
1. David Santos - Ernesto de Sousa e o Neorrealismo - 16-06-2021
2. Mariana Pinto dos Santos - Almada - 30-06-2021
3. Delfim Sardo - Ernesto de Sousa e as Neo-Vanguardas Portuguesas - 8-09-2021
4. Sofia Nunes - relações Ernesto de Sousa e Fluxus - 15-09-2021
5. Paulo Pires do Vale - Alternativa Zero - 22-09-2021
A obra de Helena Almeida – Meu Amigo – que dá o título à exposição, simboliza a partilha e companheirismo artístico que pontuou toda a vida de Ernesto de Sousa.
A sua atividade estética, histórica e crítica desenvolveu-se desde o neorrealismo às mais revolucionárias neo-vanguardas da década de 60 e 70, incluindo os alvores da pós-modernidade e os estudos de referência sobre a escultura popular. As ações e projetos de arte que concretizou foram marcadas sempre por múltiplas relações de cumplicidade criativa, bem manifestas na multiplicidade e representatividade das obras da sua coleção.
Os artistas e as obras que fazem parte da exposição MEU AMIGO constituem uma emotiva e estética ressonância do percurso ímpar de Ernesto de Sousa, e permitem-nos também um olhar retrospetivo sobre o panorama da arte portuguesa contemporânea e do seu contexto internacional (E.T.)
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As EDIÇÕES DO SAGUÃO apresentaram a nova edição do livro: ERNESTO DE SOUSA, SER MODERNO... EM PORTUGAL
No dia 24 de Junho, na Brotéria, no segundo andar, na Sala Homem Espuma.
A apresentação contou com a presença de José Miranda Justo e de Isabel Alves, para além de Mariana Pinto dos Santos.
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17-06-21
Apresentação do livro de Emanuel Dimas Pimenta Os Dois Amigos - Ernesto de Sousa e Jorge Peixinho, celebrando os cem anos do Ernesto de Sousa, na Galeria Diferença.
De manhã, a rádio Antena 2 vai transmitir uma entrevista com Emanuel Dimas Pimenta feita pelo Paulo Alves Guerra - que entrará em streaming à tarde e que terá o link no site desse evento..
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28-06-2021
Encontra-se on line o Catálogo da Exposição "Onde Mora o Franklim? Um escultor do acaso". O acesso à edição, é feito na página «Edições online» do Site do Museu de Etnologia, no endereço: https://mnetnologia.wordpress.com/edicoes-online/
No âmbito das comemorações do centenário do nascimento de Ernesto de Sousa (1921-1988) o Museu Nacional de Etnologia procede à disponibilização, em formato PDF, do catálogo Onde Mora o Franklim? Um Escultor do Acaso, há muito esgotado, e que acompanhou a exposição homónima realizada pelo museu entre 1995 e 1996. Deste catálogo destacamos, em primeiro lugar, o texto «Um Escultor Ingénuo», da autoria de Ernesto de Sousa, originalmente publicado em 1971 (in Colóquio: Revista de Artes e Letras, n.º 61, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian), que versa sobre o imaginário de Franklim Vilas Boas. Destacamos igualmente neste catálogo o texto «No Tempo da Descoberta de um Escultor», da autoria de Joaquim Pais de Brito, então Diretor do Museu Nacional de Etnologia, que contextualiza o momento da descoberta de Franklim Vilas Boas no conjunto de importantes movimentos e projetos de interrogação, descoberta ou mapeamento sistemático da cultura popular que se desenvolveram em Portugal a partir de meados da década de 1950.
texto disponibilizado pelo MNE
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CEMES NEWSLETTER -
Ciclo Ernesto de Sousa na Appleton Associação Cultural
A Appleton Associação Cultural apresenta de 8 a 22 de abril o Ciclo Ernesto de Sousa, para celebrar o centenário deste artista experimental e livre, que se dedicou-se ao estudo, divulgação e prática das artes, crítica e ensaística, à fotografia, ao cinema, à curadoria e ao teatro, um programa dividido entre o antes e o depois do dia do seu aniversário, a 18 de abril.
O Ciclo arranca com a inauguração da exposição Revolution My Body no. 2 , um trabalho de 1976 que consiste na projeção de um filme em Super8 e que convida à intervenção do público sobre 3 folhas de papel/ecrã. No domingo dia 18 de abril, data em que Ernesto de Sousa cumpriria o seu 100º aniversário, a Appleton estará excepcionalmente aberta entre as 10h e as 13h, para que o público possa assistir a uma intervenção especial na obra.
Nesse mesmo dia, vai ser lançado o primeiro episódio da terceira temporada do Appleton Podcast que será uma conversa dedicada a Ernesto de Sousa e ao seu centenário entre David Maranha, Isabel Alves e Vera Appleton.
Esta celebração conta também com as apresentações a solo de Rafael Toral e Pedro Sousa, nos dias 16 e 22 de abril – (19h às 21h em contínuo) respetivamente. Estes dois artistas receberam a Bolsa Ernesto Sousa (BES) e representam da melhor forma o espírito desta iniciativa, que durante 20 anos continuou o trabalho de divulgação ao qual sempre se dedicou. Rafael Toral foi o segundo a receber esta bolsa, em 1994, e Pedro Sousa foi o último contemplado com esta iniciativa que inspirou várias gerações do experimentalismo e da vanguarda portugueses na realização de projectos intermedia em residência na Experimental Intermedia Foundation, Nova Iorque, com o apoio da FLAD e Fundação Calouste Gulbenkian 1992-2013.À semelhança da Revolution My Body no. 2, estes concertos têm um limite muito reduzido de assistência em sala, de modo a respeitar as normas sanitárias em vigor. Com um desenvolvimento contínuo, os dois concertos foram pensados para uma audiência em permanente rotação.
Por fim, será apresentada pela primeira vez ao público a totalidade dos carimbos de Ernesto de Sousa, uma presença constante na sua prática artística, curatorial, bem como a mail art que trocava com artistas em todo o mundo.
A organização do Ciclo Ernesto de Sousa está a cargo de David Maranha (BES 1997) e Manuel Mota (BES 1995), em colaboração com Isabel Alves (CEMES), e é uma das várias homenagens ao artista, que algumas instituições portuguesas vão também prestar ao longo do ano. Este ciclo conta com o apoio da DGARTES e MNAC, que gentilmente cedeu a obra Revolution My Body Nr.2.
Este ciclo é de entrada gratuita.
Imagem: Revolution My Body no. 2 > Intervenção de Wolf Vostell. SACOM 1, Museu Vostell, Malpartida de Cáceres, 1978
PROGRAMA CICLO ERNESTO DE SOUSA_ 8 a 22 de abril
APPLETON BOX
Revolution My Body no. 2_ 8 a 22 abril
Coleção de Carimbos Ernesto de Sousa_ 8 a 22 de abril
Intervenção Dia de Aniversário_ 18 de abril, 10h às 13h
Lançamento Appleton Podcast (conversa entre Isabel Alves, Vera Appleton e David Maranha)_
APPLETON GARAGEM
Apresentação Rafael Toral_ 16 abril, 19h às 21h (em contínuo)
Apresentação Pedro Sousa_ 22 de abril, 19h às 21h (em contínuo)
Appleton Associação Cultural
Rua Acácio Paiva nº27 r/c
1700-004 Lisboa
www.appleton.pt
Mais informações e marcações de entrevistas:
Rita Bonifácio | ritabonifacio@paristexas.pt | 918453750 A
A obra doada pelo CEMES ao MNAC em 2016, e emprestada à Appleton, é constituída por filme (Super 8; cor; sem som) digitalizado, projetado sobre folhas brancas (ecrã), cada uma com uma inscrição serigráfica "o teu corpo é o meu corpo" e um manifesto que convida à intervenção do público sobre o ecrã, quando a projeção é interrompida. Duração variável. 1976. Segundo as indicações do autor, a projeção deve ser acompanhada pelos ecrãs intervencionados nas performances anteriores, nomeadamente os de Malpartida, 1976, com a intervenção de Wolf Vostell e outros artistas presentes na SACOM 1.
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CEMES NEWSLETTER -
COLÓQUIO CENTENÁRIO DE ERNESTO DE SOUSA - 2 JUNHO 2021
Acompanhe em direto o "Colóquio Ernesto de Sousa". Consulte o programa no website: https://gulbenkian.pt/agenda/coloquio-ernesto-de-sousa/
2-06-2021
Apresentação de Luiz vaz 73 no palco do Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian
1 MARÇO 2021 - CALL FOR PAPERS, ATÉ 31 MAR.21
Lançamento: Janeiro 19, 2021 · by Instituto de História da Arte
Colóquio 02 de junho de 2021, Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian
Co-organização BAA FCG e IHA/NOVA FCSH (Projeto PIM), em articulação com o Museu Calouste Gulbenkian
A 18 de abril de 2021 cumpre-se o centenário do nascimento de Ernesto de Sousa, que desde os anos quarenta do século XX até ao seu falecimento, a 6 de Outubro de 1988, teve um papel fundamental nas artes em Portugal e marcou as gerações de artistas que vieram a trabalhar depois do 25 de abril. Para assinalar o seu centenário, o Museu Calouste Gulbenkian apresentará a obra mixed-media de Ernesto de Sousa Luiz Vaz 73 no Grande Auditório, em colaboração com o Serviço de Música. Em paralelo e em articulação com esta programação, a Biblioteca de Arte organiza com o Instituto de História da Arte da NOVA FCSH o Colóquio Centenário Ernesto de Sousa no dia 2 de junho.
Call for papers
Desdobrando-se por várias atividades e interesses, anti-especialista por escolha e vocação, Ernesto de Sousa destacou-se na realização e na crítica de cinema, no cineclubismo, na fotografia, no estudo da arte popular, na crítica de arte, no teatro, e depois no cinema experimental, no happening, na performance, no movimento Fluxus e sua introdução em Portugal, na arte multimédia, e, ao mesmo tempo, na promoção de encontros entre artistas, e entre artistas e públicos (ficou famosa a sua sessão de projeção de swiper-slides da Documenta de Kassel que visitou em 1972). Colaborou em diversas publicações, foi autor de livros, dirigiu revistas, teorizou uma versão heterodoxa de neo-realismo, e mais tarde de arte experimental. Nos vários caminhos criativos que percorreu, Ernesto de Sousa defendeu sempre o derrube de fronteiras entre arte e vida, e em Bertolt Brecht, Joseph Beuys, Wolf Vostell, Almada Negreiros ou Rosa Ramalho e Franklin Vilas-Boas Neto elegeu as suas figuras tutelares. Acarinhou um conjunto de artistas fundamentais do pós-25 de Abril, foi curador de exposições e de eventos artísticos coletivos, fez várias exposições individuais e concebeu a Alternativa Zero em 1977, exposição-acontecimento, que marcou a arte portuguesa contemporânea. Comissariou a representação portuguesa na Bienal de Veneza três vezes, participando numa obra coletiva com Ana Hatherly, João Vieira, Ernesto de Melo e Castro e António Sena (1980), e depois escolhendo Helena Almeida (1982) e José Barrias (1984).
O Colóquio Centenário de Ernesto de Sousa pretende evocar o crítico, realizador, teórico, operador estético, para promover a discussão e partilha dos estudos mais recentes sobre o seu trabalho e a sua importância no contexto da arte contemporânea. Apelam a propostas de comunicações de 20 minutos sobre Ernesto de Sousa que abordem um ou mais dos seguintes temas a ele associados:
- Crítica de arte, crítica de cinema
- Etnografia e arte popular
- História da escultura em Portugal
- Fotografia
- Neo-realismo
- Arte experimental, arte Fluxus
- Cinema neo-realista, cinema experimental
- Teatro, happening, performance, instalação
- Cineclubismo
- Curadoria
- Vanguarda e neo-vanguarda
- Mail-art
- Mixed-media
- Redes artísticas
- Arte e revolução
Os resumos das propostas de comunicação deverão ter um máximo de 300 palavras e deverão ser acompanhados da identificação dos proponentes incluindo:
- Nome;
- Afiliação institucional;
- Contacto de e-mail e telefone (se possível);
- Pequena nota biográfica de, no máximo, 4/5 linhas.
As propostas poderão ser enviadas para [ernestodesousa2021@gmail.com] até dia 8 de março de 2021. Até dia 15 de abril de 2021 serão anunciadas as propostas selecionadas. O colóquio será filmado e as gravações serão parcialmente disponibilizadas online. Haverá uma seleção (mediante revisão por pares) das comunicações apresentadas para publicar num número especial da revista do Instituto de História da Arte (série W), a ser lançado no final de 2021.
Comissão organizadora
Ana Barata, BA FCG
Mariana Pinto dos Santos, IHA/NOVA FCSH, co-IR Projeto PIM
Comissão científica
Afonso Ramos, IHA/NOVA FCSH
Ana Barata, Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian
Isabel Alves, CEMES
Mariana Pinto dos Santos, IHA/NOVA FCSH
Ricardo Nicolau, Museu de Serralves
Rita Fabiana, Museu Calouste Gulbenkian
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CEMES NEWSLETTER 2 JUNHO 2021
APRESENTAÇÃO DO MIXED MEDIA LUIZ VAZ 73
NO PALCO DO GRANDE AUDITÓRIO, FCG, 2 JUNHO 2021
Para a sua apresentação, agora como uma obra da Coleção do CAM, a Fundação Calouste Gulbenkian tem estado a reunir uma equipa pluridisciplinar na qual contam com a colaboração de Jaime Reis. O Serviço de Música ,e os Serviços Centrais, estão a trabalhar com a Biblioteca de Arte para articula ção deste espetáculo com as conferencias e mesas redondas que estão a organizar.
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CEMES NEWSLETTER
Está previsto para breve o lançamento de um livro sobre a fotografia de Ernesto de Sousa na coleção Ph (6) da INCM, dirigida por Cláudio Garrudo, com um ensaio de Emília Tavares e design de Paulo Condez.
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CEMES NEWSLETTER
ERNESTO DE SOUSA, EXERCÍCIOS DE COMUNICAÇÃO POÉTICA
E OUTROS OPERADORES ESTÉTICOS
Exposição comissariada por Lilou Vidal
A exposição do centenário do artista acontece em duas salas das galerias municipais, a Galeria Quadrum e a Galeria da Índia, de 13 de Novembro de 2021 a 27 de Fevereiro de 2022.
Esta exposição baseada no legado de Ernesto de Sousa, artista, poeta, cineasta curador, irá explorar a sua obra e o seu arquivo através de uma abordagem intergeracional e transhistórica.
Refletindo sobre a complexidade de enquadrar ou encapsular as práticas multifacetadas da obra de Ernesto de Sousa (e sua definição caleidoscópica de arte através da alteridade e da vida), esta mostra, tentará apresentar os diferentes aspectos da sua obra e transformar o poder do Arquivo, de uma forma que não categoriza, mas corrige, relê, alitera, desloca ou ativa.
Uma geração actual de artistas portugueses e internacionais é convidada a dialogar com a obra e a prática idiossincrática desta grande figura da vanguarda portuguesa com intervenções pontuais.
Mais do que uma exposição coletiva, ou uma mostra individual, pura retrospectiva, o formato desta exposição visa questionar o mecanismo da exposição monográfica através da liminaridade e da inclusividade da inserção de obras, documentos, peças sonoras, mas também leituras, performances, projeções, conferências em colaboração com os artistas convidados.