"The Propitiatory Practices of Future Events"
Artitic direction Vera Mantero
Interpretantion and co-criation: Henrique Furtado Vieira, Paulo Quedas e Vânia Rovisco
In this piece Vera Mantero addresses the work of the Portuguese theoretical and multidisciplinary artist Ernesto de Sousa (1921-1988). Between 1966-1968 he carried out a vast photographic study and survey on Portuguese folk sculpture and, as other artists of his time, explored the possibility of “another art history” or even an “anti-art”. Later on De Sousa, who already had had a brief career as a film director, swerves towards avant-garde and experimental art as an artist, curator and theorist, becoming very close to the Fluxus movement and to artists such as Wolf Vostell, Robert Filliou, George Maciunas or Joseph Beyus. Departing from images, actions, objects and text, Mantero’s piece summons at the same time Ernesto de Sousa’s research on film, folk art and experimental art. In this way it attempts a renewal of the mixed media and of the links between folk art and academic art that De Sousa proposed.
The Propitiatory Practices of Future Events is based upon a proposal by Paula Pinto, art historian and researcher at the Ernesto de Sousa photographic archive on folk art.
Assistência: Inês Cartaxo e Tiago Barbosa
Apoio à investigação: Isabel Alves e Paula Pinto*
Espaço e elementos cénicos: André Guedes com a equipa
Som e objetos sonoros: João Bento
Desenho de luz e direção técnica: Hugo Coelho – Aldeia da Luz
Figurinos: Carlota Lagido
Apoio à execução de adereços: Rita Rosa Pico
Produção: O Rumo do Fumo
Com o apoio da Fondation d’Entreprise Hermès.
O espetáculo inclui também para além de excertos de L'histoire sussurée de l'art, de Robert Filliou, do Diagrama da Arte de George Maciunas, do registo de uma entrevista a Rosa Ramalho por António Quadros, segmentos das seguintes obras de Ernesto de Sousa, :
- Reprodução da cortina de plástico com letras de poemas coladas, executada a partir da cortina originalmente concebida para “Nós Não Estamos Algures” de Ernesto de Sousa no Teatro 1º Acto, 1969;
- “Havia um Homem que Corria” de Ernesto de Sousa, de 1968 (apresentados em “Nós Não Estamos Algures”);
- Excertos do filme “Happy People” de Ernesto de Sousa, de 1968 (apresentados em “Nós Não Estamos Algures”)
- Carta aos colaboradores de “Nós Não Estamos Algures” em áudio
- Adaptação de textos a partir de: Sousa, Ernesto de (2011), “A mais terrível fronteira”, Cartas do Meu Magrebe, Lisboa, Tinta-da-china (texto originalmente publicado no Jornal de Notícias, 1963);
- Adaptação de textos a partir de cartas trocadas entre Mário Cesariny e Ernesto de Sousa;
- Adaptação de textos a partir de Lauro António: “Inquérito de ao novo cinema português”, resposta de Ernesto de Sousa, Diário de Lisboa, 1968;
- Adaptação de textos a partir de entrevista a Ernesto de Sousa, Jornal de Letras e Artes, 1968 (censurada na totalidade), consulta do site www.ernestodesousa.com
- Adaptação de textos a partir da correspondência entre Noronha da Costa e Ernesto de Sousa, 1981-1982,
- Adaptação de textos a partir de excertos de diálogos do filme “Dom Roberto” de Ernesto de Sousa, 1962;
- Excertos do filme “Dom Roberto” de Ernesto de Sousa, 1962;
- Imagens de “Como escapar à mecânica das actualidades” de “Almada, Um Nome de Guerra” de Ernesto de Sousa, 1969-1972;
- Utilização de fotografias de Ernesto de Sousa, cuja digitalização foi encomendada ao Arquivo Fotográfico -DGPC por Paula Pinto para a exposição Ernesto de Sousa: “A Mão Direita não Sabe o Que a Esquerda anda a fazer….”, na Bienal de Cerveira , 2017 . Coleção Isabel Alves em depósito na DGPC/ADF.
- Fotografias de Ernesto de Sousa do arquivo pessoal de Ernesto de Sousa. Cortesia Isabel Alves/CEMES.
-Catálogo da exposição “O TEU CORPO É O MEU CORPO” Colecção de Cartazes de Ernesto de Sousa, Museu Colecção Berardo
- Fotografia de Ernesto de Sousa em depósito no Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico
- Carimbos “O meu corpo é o teu corpo”, “AZ”, “Ultimatum” e “Ton corps c’est mon corps” de Ernesto de Sousa